quinta-feira, 29 de março de 2012

Sobre o poço 84.482

De toda urgência desse mundo. Eu não possuo sequer uma. A calmaria dos desacreditados sem futuro já chegou ao meu leito. Eu só escuto o passar dos carros em uníssono com o passar dos dias. E no ofício, por mais rotineiro, a única alternância de tom do dia. Eu não ultrapasso os carros, isso é pra quem tem ânsia, ou pressa. Nada me aflige, a não ser... A espera.

Um comentário:

Ju disse...

mais do que poesia, suas palavras são respostas para mim! Que bom estar perto de ti, mesmo longe...
:)