Da vida não se sai pela porta:
só pela janela.
Não se sai
bem da vida como não se sai
bem de paixões jogatinas drogas.
E é porque sabemos disso e não
por temer viver depois da morte
em plagas de Dante Goya ou Bosh
(essas, doce príncipe, cá estão)
que tão raramente nos matamos
a tempo: por não considerarmos
as saídas disponíveis dignas
de nós, que em meio a fezes e urina,
sangue e dor nascemos para lendas,
mares, amores, mortes serenas.
Antônio Cícero
3 comentários:
só fiquei curioso de saber qual o drama do sartre...
beijos;)
ah, pelo título em português reconheço, mas ainda não li, talvez no futuro..pelo q li do sartre até agora, acho q ele não é tão feliz na literatura como é talvez na filosofia..acho...;)
puxa! agora q eu vi a dedicatória!
merci!!! e adorei a trilha sonora
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